HÉRNIA DE DISCO / DISCOPATIA

As discopatias ocorrem com grande frequência tanto em cães adultos jovens, como de meia-idade ou idosos. São mais comuns em animais condrodistróficos (tal qual as raças dachshund, lhasa apso, buldogue etc.), mas também acometem outras raças não-condrodistróficas.



Os sinais clínicos variam de acordo com a localização, o grau de lesão e o tempo de evolução. Os cães podem apresentar:

- dor - claudicação,
- ataxia (andar cambaleante),
- deficiência proprioceptiva (arrastar os dedos),
- paresia ou paralisia,
- tetraparesia ou tetraplegia.

O diagnóstico é realizado por meio de exame físico e neurológico, e deve ser complementado com exames específicos de imagem, como a tomografia 3 e ressonância magnética.

O tratamento varia de acordo com o local, o tempo de lesão e os sinais clínicos e neurológicos apresentados. Muitas vezes, a lesão aguda tem sintomatologia mais grave e deve ser tratada como emergência. Lesões de hérnia de disco crônicas normalmente têm caráter menos emergenciais, pois o disco comprime progressivamente a medula, que se adapta ao diâmetro menor do canal medular.

Em contrapartida, esses animais sofrem com dor crônica e podem ter uma recuperação mais lenta após o tratamento. Entretanto, em ambas as condições, o tratamento visa a descompressão pela técnica que o cirurgião achar mais pertinente para o caso clínico, de acordo com o exame neurológico e as imagens obtidas pela tomografia ou ressonância magnética (slot ventral, corpectomia, hemilaminectomia 5 , laminectomia ou pediculectomia).


Animais que param de andar devem ser avaliados e tratados da forma correta o mais rápido possível para aumentar as chances de recuperação. É imprescindível a avaliação de um especialista para a decisão de tratamento clínico e/ou cirúrgico.




CONTATO

(11) 97269-8589

[email protected]

RUA PIRAPORA, 167 - PARAÍSO
SÃO PAULO (SP) - CEP 04008-060

© CORA | TODOS OS DIREITOS RESERVADOS