A luxação de patela é uma doença extremamente comum que acomete o joelho de cães, principalmente os de
raças miniatura e de pequeno porte. Essa alteração pode ser congênita ou
traumática, sendo a luxação medial congênita a de maior incidência.
Nos cães, o deslocamento patelar congênito ocorre devido a deformidades angulares presentes no fêmur, na
tíbia ou em ambos os ossos.
Os sinais clínicos variam de acordo com o grau da luxação, desde
claudicação leve e esporádica a
moderada, e até graves alterações locomotoras com luxação permanente e severas
deformidades angulares, rotacionais e de tecidos moles.
O diagnóstico é baseado no exame físico, radiográfico e, algumas
vezes, até a tomografia com
reconstrução anatômica é necessária para o estudo e compreensão das deformidades
anatômicas presentes no membro do animal.
O tratamento é individualizado e consiste na correção e alinhamento
das anormalidades ósseas e de
tecidos moles presentes em cada caso e, normalmente, consiste na associação de
diversas técnicas cirúrgicas, tais como: imbricação da fáscia lata, sutura antirrotacional, desmotomia
medial, trocleoplastia, transposição da tuberosidade tibial e osteotomias corretivas.
As luxações mais crônicas geralmente cursam com condromalácia e osteoartrose na articulação do joelho,
que não tem cura, mesmo após a correção da luxação da patela. Nesses casos,
quando mais graves, pode ser necessário prótese de tróclea.
A inflamação articular crônica e a alteração biomecânica causadas pela luxação de patela, podem
predispor à ruptura de ligamento cruzado cranial do joelho, sendo necessário, nesses
casos, uma correção conjunta.
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